Após o depoimento de cinco horas do senador Demóstenes Torres ao Conselho de Ética, que analisa o processo de cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar, integrantes do colegiado afirmam que sua situação é “complicada”.
Durante toda a sessão, Demóstenes tentou desconstruir as suspeitas de envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Para Randolfe Rodrigues (PSOL), o simples fato de ter as contas de um Nextel pagas pelo empresário já caracteriza quebra de decoro por parte do senador.
Demóstenes diz ter recebido o aparelho “porque era mais fácil falar”. Segundo o relator, Humberto Costa (PT), a questão precisa ser analisada e o fato constará no relatório a ser apresentado nas próximas semanas.
"Ele confirmou todas as informações já publicadas. Acho que a situação dele é complicada", disse Eunicio Oliveira (PMDB). Já Mário Couto (PSDB), ex-aliado de Demóstenes, se diz decepcionado com as revelações.
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