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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Budismo, a religião que mais cresce no Ocidente


O budismo é a religião que mais cresce nos países ocidentais nas últimas décadas. Surgido na Índia há 2500 anos, muitas de suas ideias hoje são defendidas pela ciência, a medicina e a psicologia modernas

Brasil 247 / Revista Oásis

Muita gente célebre virou budista. Casos notórios de estrelas como o ator Richard Gere, a cantora Tina Turner, o músico Jean Michel Jarre, publicamente convertidos, parecem constituir apenas a ponta de um iceberg, cujas verdadeiras dimensões ainda permanecem submersas.

O budismo é a religião que mais cresce no Ocidente nas últimas décadas. Por que ele faz tanto sucesso no mundo moderno da tecnologia, da produtividade e do consumismo? Para começar, o budismo recusa definir a si próprio como religião. Prefere o termo “filosofia de vida”. Embora criado no século 5 antes de Cristo por um príncipe do norte da Índia, Sidarta Gautama, o conceito de base dessa filosofia é idêntico ao da ciência e da psicologia modernas: a idéia do holismo. Holismo vem do grego holos, “totalidade”. Significa que no universo nada existe separado do todo; há uma unidade essencial de todas as coisas; o homem é parte dessa unidade; não é possível qualquer mudança numa parte sem que o todo não seja também afetado; da mesma forma, qualquer mudança no todo afetará cada uma das suas partes.

Até na ecologia o holismo budista está presente: qualquer alteração introduzida num aspecto da natureza provocará uma reação em cadeia que irá alterar todos os demais aspectos. Quando se polui o ar, por exemplo, fatalmente irá se poluir também as águas e a terra, bem como o organismo de todos os seres que respiram, humanos inclusive. A mesma idéia está no cerne das psicologias contemporâneas e da medicina psicossomática. Um problema de tipo emocional acabará por desencadear disfunções no corpo físico, no equilíbrio da mente e em todas as demais partes do ser humano. Da mesma forma, um distúrbio mental, ou físico, afetará rapidamente todo o resto.
A modernidade do budismo não termina aí. Sua doutrina afirma que a única possibilidade de se chegar à plenitude, de se conquistar uma relativa felicidade, é “cair na real”. É compreender e aceitar a realidade como ela é, no aqui-agora. Ao contrário da maioria das religiões, paraísos fantasiosos, soluções mágicas para os problemas, esperanças de uma existência melhor após a morte, não fazem parte da visão budista.

Assumir a realidade, por mais dura e difícil que ela seja, é o primeiro passo que o budismo aconselha para quem deseja viver melhor. Boa ilustração disso é o episódio da vida de Sidarta Gautama que assinala a origem da sua aventura espiritual. Tudo começou, segundo a lenda, quando ele, com quase trinta anos, decidiu sair pela primeira vez do palácio de seu pai para conhecer o mundo. Sidarta era casado com uma linda mulher e tinha um filho pequeno. Seu pai, rajá da tribo dos Sakya, desde o nascimento o proibira de ultrapassar os muros do palácio, sob o pretexto de poupá-lo da visão de qualquer miséria. Por isso, Sidarta desfrutara ao máximo de uma vida de luxos e prazeres mundanos.”
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