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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Policial Militar morre após tentar conter assalto na Paraíba; Veja foto

Policial Militar morre após tentar conter assalto na Paraíba; Veja fotos
O policial militar Ozimar Oliveira sofreu dois tiros durante um assalto no bairro José Américo, zona Sul de João Pessoa, e morreu no começo da tarde desta quinta-feira (15).

De acordo com o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), ele reagiu ao roubo numa imobiliária localizada naquele bairro e acabou sendo baleado na cabeça e nas costas por uma pessoa que ainda não foi identificada. O PM estava à paisana e tentou conter a ação criminosa.

Ozimar foi levado para o Hospital Ortotrauma de Mangabeira (Trauminha), mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e faleceu.

Antes de ingressar na PM Ozimar Oliveira foi Guarda municipal na cidade de Cabedelo Onde fez muitos amigos dentro da corporação e deixa um grande sentimento de tristeza.  

O PM prestava serviço na Guarda do Palácio do Governo do Estado.

Toda a Polícia Militar está mobilizada para localizar os responsáveis pela morte de Ozimar Oliveira.


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Juiz federal aposentado enfrentou Tropa de Choque para proteger manifestantes

Juiz federal aposentado Silvio Mota"Depoimento de SILVIO MOTA, juiz federal aposentado, ex-militante da ALN, exilado, anistiado, atualmente coordenador do Comitê Verdade Memória e Justiça do Ceará. A foto é do momentonarrado abaixo, quando Mota enfrentou o Choque de Cid Gomes.

"Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor!" Era isso que eu ia cantando quando avancei contra a PM do Sr. Cid Gomes. Por que avancei?

Em primeiro lugar, porque a polícia não se manteve nas barreiras e avançou para acabar com a manifestação. Uma manifestação pacífica, de cara limpa, em que tremulavam bandeiras dos movimentos sociais e até de partidos políticos.

Não é verdade que os manifestantes provocaram o enfrentamento.

A PM do Ceará mentiu, e a Rede Globo também.

A maior manipulação da Globo foi a de não seguir a linha do tempo, e apresentar imagens do final do conflito sem nada dizer das horas de bombardeio que sofremos.

Tenho 68 anos e limitações de locomoção, e estava sentado quando eu e minha esposa, também com 68 anos, fomos atingidos por artefatos de gás lacrimogênio.

Estávamos longe da barreira, com vários trabalhadores, professores universitários, profissionais dasaúde, e até militantes das Pastorais da Igreja Católica.

Minha esposa foi levada por jovens manifestantes para longe, a fim de ser tratada dos efeitos do gás. Eu fiquei, inclusive porque peso mais de 100 quilos. Estava aplicando uma esponjinha molhada de vinagre para poder respirar, mas vi uma jovem tão apavorada que passei minha esponja para ela.

Levantei-me indignado e avancei contra os escudos da barreira, de cara limpa, com a camisa contra a PEC 37. Os PMs ficaram confusos, mas logo avançou um oficial superprotegido por escudos e asseclas que mal podia falar.

Juiz federal aposentado Silvio Mota
Foi logo dizendo que eu não podia fazer aquilo, mas respondi que estava no meu direito de manifestar-me sem armas. Ele alegou que eu podia ser atingido por pedras, mas nenhuma foi arremessada contra mim. As poucas que havia no chão eram pequenas, e nenhum risco causavam a seus escudos e coletes. Disse-lhe que dispensava sua proteção, pois quem tinha me agredido era ele, e não pedras.

Ele voltou para sua linha de escudos.

Os jornalistas presentes logo me perguntaram se eu era promotor, e lhes disse que era juiz aposentado e meu nome. Até defendi o plebiscito proposto pela Presidenta Dilma.

O garboso oficial com seus escudos laterais saiu da linha de novo e disse que iria prender-me.

Disse-lhe que não podia fazer isso porque eu era um magistrado vitalício e não estava cometendo nenhum crime. Exibi-lhe minha carteira funcional, e ele disse que não ia me prender, mas que ia prender a um senhor militante do MST que tinha avançado para meu lado para proteger-me e estava usando a camisa do movimento. Disse-lhe então que iria com ele, e na confusão o camponês correu e o garboso oficial não teve coragem de abandonar a linha para persegui-lo.

Dei-lhe as costas e voltei para a meninada, que já estava mais calma, mas então ele teve coragem de mandar dísparar pelos menos cinco artefatos de gás nas minhas costas. Os meninos apagaram quatro deles em baldes de água, e um quinto me atingiu no meio das costas. Caiu no chão e chutei para o lado. É bom saber: nunca dê as costas para uma hiena.

Depois de voltar para a manifestação encontrei minha mulher, ficamos ainda algum tempo aguentando gás lançado contra nós sem motivo, em trajetórias de longo alcance e ainda deu tempo para sair com nosso carro e almoçarmos em um restaurante (o que tinha que fazer com urgência, pois já eram duas da tarde e sou diabético).

Só então tivemos notícias dos confrontos mostrados nas imagens da Globo, por celular.
Sílvio Mota
Magistrado Federal"

  

quarta-feira, 13 de março de 2013

Êxodo rural: Sem água, famílias abandonam casas e devem migrar para outras regiões do Estado

Última esperança dos sertanejos em relação a chuvas é o dia 19 de março, dia de São José Operário.

A preocupação agora não é somente com os animais, a falta d’água pode desertar seres humanos de localidades do Alto Sertão e até provocar “êxodo urbano” em algumas cidades da região.
Na microrregião do Vale do Piancó, por exemplo, em algumas localidades não existem água sequer para baber e muitas famílias já deixaram suas casas em busca de lugares onde ainda existe água.

Em uma comunidade, na zona rural de São José de Caiana,  a reportagem do Radar  Sertanejo fez imagens de casas (foto), que foram abandonadas por moradores que alí viveram há muitos anos, mas sem água eles foram em busca da cidade, onde a falta d´água também atormenta moradores.

Em Serra Grande embora o açude que abastece a cidade ainda esteja com, pelo menos, 45% de água a preocupação é grande.

Em Monte Horebe a situação é de medo. As poucas chuvas que caíram não foram suficientes para aumentar a água do manancial que abastece a cidade e em poucos dias, caso não chova, pode haver um colapso.

Em São José de Piranhas a situação é uma das piores.  Com pouco menos de 15% de sua capacidade abastecida,  o açude São José pode secar em pouco mais de 60 dias. Já prevendo um possível colapso dezenas de famílias já começam planejar onde deverão morar devido o problema da falta de água para o consumo humano. A cidade deve ficar esvaziada com a migração de moradores para outras cidades que não correm o risco de colapso.

A fé dos sertanejos, até os mais experientes, já começa a acabar. Para muitos a última esperança é o dia 19 de março, dia de São José Operário. Trocando em miúdos a fé do sertanejo em relação a chuvas acaba em oito dias, até lá tudo ainda pode acontecer.

Dnit fecha contorno da BR-230 onde 'cegonhas' ficam presas na Paraíba


Dnit fechou trecho localizado no km 15 da BR-230 em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)Nos últimos 12 meses PRF registrou 82 acidentes no km 15 da BR-230. 
Na terça-feira um caminhão cegonha ficou preso em retorno da rodovia.

Dnit fechou trecho localizado no km 15 da BR-230 em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Considerado pela Polícia Rodoviária Federal da Paraíba o 4º ponto de maior ocorrência de acidentes na Paraíba nos últimos 12 meses, o retorno localizado no km 15 na BR-230 em João Pessoa foi fechado nesta quarta-feira (13) após decisão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
A PRF informou que entre fevereiro de 2012 e março de 2013 foram registrados 82 acidentes no trecho. Na terça-feira (12) um caminhão tipo cegonha ficou preso quando tentou fazer o retorno no local e o assoalho do veículo encostou no chão. No dia 7 de março, um outro caminhão cegonha também havia ficado preso e acabou tendo problemas mecânicos no local.
Caminhão cegonha interditou BR-230 em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)Caminhão ficou 'preso' no 4º local com mais 
acidentes na PB (Foto: Walter Paparazzo/G1)
O trecho com maior incidência de acidentes, segundo o levantamento da PRF, está localizado no km 25 da BR-230 no bairro Geisel, em João Pessoa. Entre os km 89 e 90 da BR-101, local conhecido como Gauchinha em João Pessoa, a PRF contabiliza como o segundo local com mais acidentes na PB. Em terceiro, o km 33 na BR-230, do viaduto perto do aeroporto Castro Pinto.
Com a mudança no trânsito, a orientação da PRF é que os motoristas devem fazer o retorno nas proximidades do Hospital de Emergência e Trauma e também perto do supermercado Hiperbompreço. A medida visa diminuir os acidentes no local, segundo a PRF.
Fonte: G1 paraíba

Pobreza recua no Brasil, mas fim da miséria é questionável


Miséria no Brasil | Foto: BBC
Emilio Luis da Silva e Maria Lúcia Maciel
 em frente ao barraco onde vivem.
Apesar de expressivos avanços no combate à extrema pobreza, erradicar a miséria do Brasil e transformá-lo num país de classe média será mais complexo e demorado do que o discurso do governo sugere, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil.

Com a mudança, os mais pobres receberão repasse complementar para que a renda per capita de suas famílias alcance ao menos R$ 70 ao mês – patamar abaixo do qual são consideradas extremamente pobres pelo governo. A alteração, diz o governo, permitirá que 2,5 milhões de brasileiros se somem a 22 milhões de beneficiários do Bolsa Família que ultrapassaram a linha da pobreza extrema nos últimos dois anos.Há duas semanas, à frente de uma placa com o slogan "O fim da miséria é só um começo" – provável lema de sua campanha à reeleição –, a presidente Dilma Rousseff anunciou a ampliação das transferências de renda às famílias mais pobres que constam do Cadastro Único do governo.
Para que o programa seja de fato universalizado, porém, o governo estima que falte registrar 2,2 milhões de brasileiros miseráveis ainda à margem das políticas de transferência de renda, o que pretende realizar até 2014.
Especialistas em políticas antipobreza ouvidos pela BBC Brasil aprovaram a expansão do programa, mas fazem ressalvas quanto à promessa do governo de erradicar a miséria.
Para Otaviano Canuto, vice-presidente da Rede de Redução da Pobreza e Gerenciamento Econômico do Banco Mundial, o Bolsa Família – carro-chefe dos programas de transferência de renda do governo – é bastante eficiente e tem um custo relativamente baixo (0,5% do PIB nacional).
Canuto diz que o plano e outros programas de transferência de renda ajudam a explicar a melhora nos índices de pobreza e desigualdade no Brasil na última década, ainda que, somados, tenham tido peso menor do que a universalização da educação – "processo que vem de antes do governo Lula" – e a evolução do mercado de trabalho, com baixo desemprego e salários reais crescentes.
Apesar do progresso, estudiosos dizem que, mesmo que o Cadastro Único passe a cobrir todos os brasileiros que hoje vivem na pobreza, sempre haverá novas famílias que se tornarão miseráveis.
Há, ainda, questionamentos sobre o critério do governo para definir a pobreza extrema – renda familiar per capita inferior a R$ 70, baseado em conceito do Banco Mundial que define como miserável quem vive com menos de US$ 1,25 por dia.
Adotado em junho de 2011 pelo governo, quando foi lançado o plano Brasil Sem Miséria (guarda-chuva das políticas federais voltadas aos mais pobres), o valor jamais foi reajustado. Se tivesse acompanhado a inflação, hoje valeria R$ 76,58.
Em onze das 18 capitais monitoradas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), R$ 70 não garantem sequer a compra da parte de uma cesta básica destinada a uma pessoa. Em São Paulo, seriam necessários R$ 95,41 para a aquisição.
Em 2009, o então economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Neri, defendeu em artigo que a linha de miséria no país fosse de R$ 144 por pessoa. Essa linha, segundo o autor, que hoje preside o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão ligado à Presidência), atende necessidades alimentares mínimas fixadas pela Organização Mundial da Saúde.
O economista Francisco Ferreira, também do Banco Mundial, considera positivo que o Brasil tenha definido uma linha de pobreza, mas afirma que o valor deveria ser ajustado ao menos de acordo com a inflação e que está "muito baixo" para o país.
Segundo Ferreira, o Banco Mundial estabeleceu a linha de miséria em US$ 1,25 ao dia para uniformizar seus estudos, mas cada país deveria definir próprios critérios. "Não me parece adequado que o Brasil adote a mesma linha aplicável a um país como o Haiti, por exemplo."
Tiago Falcão, secretário de Superação da Pobreza Extrema do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), reconhece que mesmo que o Bolsa Família chegue a todos os brasileiros pobres sempre haverá novas famílias que cairão abaixo da linha da miséria.
"Buscamos a superação da miséria do ponto de vista estrutural, para que não existam brasileiros que não sejam atendidos por nenhuma política pública. E estamos tentando encurtar o prazo de resgate dos extremamente pobres."
Falcão diz que a linha de R$ 70 responde a compromisso internacional do governo assumido com as Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM), que previam a redução à metade da pobreza extrema no país até 2015. Tendo como referência a linha do Banco Mundial, diz Falcão, o governo se "propôs um desafio muito mais complexo, que é a superação da extrema pobreza".
"Era uma meta ambiciosa para o Brasil e, por outro lado, factível. Hoje consideramos que acertamos ao definir a linha de R$ 70".
O secretário diz, no entanto, que se trata de um piso de "carências básicas" que, uma vez definido, poderá ser aumentado levando em conta as disparidades regionais e o quão solidária a sociedade quer ser com os mais pobres.
Para Alexandre Barbosa, professor de história econômica do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, o governo deveria levar em conta outros critérios além da renda em sua definição de miséria. Em 2011, Barbosa coordenou um estudo do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) intitulado "O Brasil Real: a desigualdade para além dos indicadores".
O estudo, que contou com apoio da ONG britânica Christian Aid, afirma que as políticas de transferência de renda melhoraram a vida dos mais pobres, mas não alteraram a estrutura social brasileira. Barbosa é especialmente crítico à ideia de que, com a redução na pobreza, o Brasil está se tornando um país de classe média, tese defendida pela presidente.
"Considerar classe média alguém que recebe entre um e dois salários mínimos, que mora em zona urbana sem acesso a bens culturais nem moradia decente, que leva três horas para se deslocar ao trabalho? Essa é a classe trabalhadora que está sendo redefinida."
Para o professor, a transferência de renda deveria integrar um conjunto mais amplo de ações do governo com foco na redução da desigualdade. Entre as políticas que defende estão reduzir os impostos indiretos sobre os mais pobres, fortalecer cooperativas e agregar valor à produção industrial, para que os salários acompanhem os ganhos em eficiência.
Falcão, do MDS, diz que o governo já tem atacado a pobreza por vários ângulos. Segundo ele, o Cadastro Único – "uma inovação em termos de política social ainda pouco compreendida no Brasil" – revolucionou a formulação de políticas públicas para os mais pobres.
O cadastro hoje inclui 23 milhões de famílias (ou cerca de 100 milhões de pessoas, quase metade da população) e é atualizado a cada dois anos com informações sobre sua situação socioeconômica.
Segundo o secretário, o cadastro tem orientado programas federais de expansão do ensino integral, fortalecimento da agricultura familiar e qualificação profissional, que passaram a atender prioritariamente beneficiários do Bolsa Família.
Para Canuto, vice-presidente do Banco Mundial, manter o Brasil numa trajetória de melhoria dos indicadores sociais não dependerá apenas de políticas voltadas aos mais pobres. Ele diz que o "modelo ultraexitoso" que permitiu a redução da pobreza na última década, baseado no aumento do consumo doméstico e da massa salarial, está próximo do limite.
De agora em diante, afirma Canuto, os avanços terão que se amparar em maiores níveis de investimentos, que reduzam o custo de produzir no Brasil.
"É preciso pensar no que é necessário para que, daqui a uma geração, os benefícios de transferência condicionada de renda não sejam mais necessários. Para isso, o foco tem que ser em boa educação, acesso à saúde, emprego de qualidade, melhoria da infraestrutura e espaço para o desenvolvimento do talento empresarial."

Relatório prevê explosão de milionários em SP e Rio até 2022

Garçom com champagne (Foto Getty Image)
Apesar da crise global, o número de ricos e superricos tem aumentado no Brasil e no mundo
O número de ricos com patrimônio líquido de mais de US$ 30 milhões (cerca de R$ 59 milhões) em São Paulo e no Rio de Janeiro deve aumentar 143% e 146% respectivamente até 2022, segundo estimativas da consultoria britânica Knight Frank.
Se confirmado, tal aumento levaria as duas metrópoles brasileiras para o topo da lista das cidades com maior aumento no número de milionários no mundo no período 2012 - 2022, atrás apenas de Xangai, na China (que no mesmo período veria um aumento de 162% de acordo com as previsões da consultoria).

A pesquisa da Knight Frank faz um mapeamento da distribuição da riqueza global, identificando em que tipo de investimento os endinheirados globais estão colocando seus recursos e quais as principais tendências do mercado imobiliário de alto luxo em cada metrópole.Os dados foram incluídos no relatório The Wealth Report 2013 ("Relatório da Riqueza 2013", em tradução livre), publicado nesta quarta-feira, que também prevê um aumento de 157% no número de bilionários no Brasil na próxima década - dos atuais 53 para 136.
Em seguida, com base nesses levantamentos, a consultoria estima qual deve ser o aumento no número de milionários (com mais de US$ 30 milhões) e bilionários em diversos países.
Ela chama a atenção para o fato de que, apesar de em 2012 o crescimento econômico global ter chegado a seu menor nível desde 2009, "o número de pessoas com patrimônio líquido de mais de US$ 30 milhões aumentou 5%" no período e o volume de recursos nas mãos dessa população abastada também aumentou (2%).

Dados

Segundo a pesquisa, São Paulo tinha 1.880 habitantes com mais de US$ 30 milhões de patrimônio líquido em 2012 e deve chegar a um total de 4.566 milionários em 2022.
O Rio teria 1.740 desses endinheirados no ano passado e deve registrar um total de 4.285 habitantes com mais de US$ 30 milhões em 2012.
O Brasil é o país latino-americano que deve ter um maior aumento na quantidade de ricos e superricos na estimativa da consultoria britânica.
Se a Knight Frank estiver certa, o número de milionários no País deve ter uma aumento de 138% até 2012, contra 74% da Argentina e 55% do Chile.
Além disso, o aumento estimado de 157% no número de bilionários no País também ficaria acima da média esperada para a América Latina, de 108%, apesar de a economia brasileira estar crescendo a um ritmo menos acelerado que a de muitos de seus vizinhos.
São Paulo também recebe destaque na pesquisa pela recente valorização do metro quadrado das suas propriedades de luxo.
Segundo a pesquisa, em 2012 o preço do metro quadrado de imóveis de alto padrão na capital paulista subiu 14%, chegando a R$ 15.390.
O aumento coloca São Paulo no quinto lugar no ranking das maiores valorizações de 2012, atrás de Jacarta e Bali, na Indonésia, Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e Miami, nos EUA (mercado no qual os compradores brasileiros também teriam grande peso).

Conclave surpreende e elege argentino como 1º papa latino-americano

Jorge Bergoglio faz primeira aparição como papa Francisco 1 (foto: Getty Images)
Jorge Bergoglio faz primeira aparição como papa Francisco 1 no Vaticano
 papa e ele é argentino. Após dois dias de conclave e cinco rodadas de votação, os 115 cardeais eleitores reunidos na Capela Sistina elegeram Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, como novo pontífice da Igreja Católica.
Ele usará o nome papal de Francisco. Na sua primeira aparição como papa, na varanda central da Basílica de São Pedro, Bergoglio mostrou ter bom humor ao dizer aos fiéis, em tom de brincadeira, que "é dever do conclave dar um bispo a Roma... parece que meus irmãos cardeais foram quase até o fim do mundo (para fazer isso)".

Francisco pediu também que os fiéis rezassem pelo seu papado e abençoou a multidão.O papa agradeceu a seu antecessor, Bento 16, pelo "trabalho para o bem da Igreja" e pediu que o mundo entre "em um novo caminho de amor e fraternidade".
O eleito foi anunciado oficialmente pelo cardeal protodiácono - o cardeal mais velho da ordem dos cardeais-diáconos - , o francês Jean-Louis Tauran, na mesma varanda central da Basílica de São Pedro.
Francisco é o primeiro papa latino-americano da história. É também o primeiro papa nascido no Hemisfério Sul e o primeiro vindo da Ordem dos Jesuítas.

Rival de Ratzinger em 2005

Bergoglio tem 76 anos, nasceu em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires. Pertence à ordem dos Jesuítas, e teria sido o principal rival de Joseph Ratzinger no conclave anterior, em 2005.
Foi ordenado padre em 1969, quando estudava teologia na Faculdade de San Miguel. Foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, de 180 a 1986. Foi apontado bispo de Auca em 1992 e arcebispo adjunto de Buenos Aires em 1997.
De 2005 a 2011, foi presidente da Conferência Nacional dos Bispos Argentinos. A nomeação de cardeal pelo papa João Paulo 2º aconteceu em 2001.
Bergoglio ficou conhecido por se recusar a usufruir dos luxos que seus antecessores gozavam. Ele costumava andar de ônibus, cozinhar sua própria comida e visitar favelas regularmente.
Ele também fez esforços para reparar o fato da Igreja não ter se oposto à ditadura argentina (1976-1983). Porém, chegou a ser criticado por ativistas por supostamente ter se omitido em casos específicos de abusos de direitos humanos cometidos por membros do regime.
O então cardeal Bergoglio se destacou por criticar abertamente o governo da presidente Cristina Kirchner, especeialmente em relação à medidas liberais como a instituição do casamento gay e a distribuição gratuita de contraceptivos.

Desafios

Bergoglio terá pela frente o desafio de liderar uma instituição abalada pelo escândalo de abusos sexuais contra menores, alegações de corrupção e pela perda de fiéis.
Seu antecessor, Bento 16, de 85 anos, renunciou após oito anos de papado alegando não ter forças suficientes para lidar com as responsabilidades do posto.
Bento 16 foi elogiado pela forma como lidou com as acusações de abusos sexuais por membros da igreja. Mas organizações de vítimas e analistas dizem temer que os abusos continuem enquanto a instituição não adotar reformas mais profundas, como o relaxamento das regras de celibato.
É esperado do novo pontífice um empenho para agilizar e desburocratizar a estrutura administrativa da Santa Sé. No caso conhecido como Vatileaks, documentos vazados à imprensa por um ex-mordomo de Bento 16, deram início a uma série de denúncias de irregularidades, como corrupção e desvios de fundos no Banco do Vaticano e na Cúria, como é chamado o braço Executivo da Igreja.

Fumaça branca saindo da chaminé da Capela Sistina sinaliza escolha do novo papa
Fumaça branca sai da chaminé da Capela Sistina (foto: AP)
Essas denúncias foram averiguadas por uma comissão composta por três cardeias, que prepararam um relatório para ser apresentado ao Colégio dos Cardeais, quando este se reuniu, semana passada, nas reuniões pré-conclave.
Este relatório, entretanto, não foi apresentado aos cardeais - que teriam sido informados apenas de forma genérica sobre suas conclusões. Ele será entregue ao novo papa, e pode gerar as primeiras decisões difíceis do início de seu papado.
Outras reformas mais profundas nas regras da Igreja, como permitir o ordenamento de mulheres, dificilmente estarão na agenda do novo papa. Muitos menos temas como casamento gay, aborto, eutanásia ou divórcio.
Um grande desafio será fazer crescer o número de fiéis e reverter a perda destes em vários países-chave como o Brasil. Durante o pontificado de Bento 16 o número de católicos no mundo estagnou, enquanto que outras religiões, inclusive cristãs, como o neopentecostalismo, cresceram.
Em 2005, quando Bento 16 iniciou seu pontificado, o total de católicos, de quase 1,1 bilhão de pessoas, correspondia a 16,8% da população global, segundo a Enciclopédia Cristã Mundial. Em 2010, último dado disponível, o número de católicos passou para 1,17 bilhão, representando os mesmos quase 17% da população mundial.
No Brasil, no início dos anos 70, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 90% da população era católica. Em 2010, esse número caiu para pouco mais de 64%.
É difícil saber como será o estilo de Bergoglio, mas é certo que um papa carismático, movido pelo mesmo espírito missionário de, por exemplo, João Paulo 2º, ou que incrementasse a estratégia de se aproveitar das mídias sociais, iniciada por Bento 16, poderia ajudar neste sentido.

Dois papas

Francisco também será o primeiro papa a liderar a Igreja com o pontífice anterior ainda vivo em quase 600 anos.
É uma situação que poderia causar um certo desconforto para fiéis ou mesmo para o papa, apesar de o agora papa emérito Bento 16 ter oferecido sua "reverência e obediência incondicional" a seu sucessor
Bento 16 está hospedado temporariamente na residência papal de verão em Castel Gandolfo, nas margens do lago Albano, a cerca de 20 quilometros de Roma, aguardando a escolha do novo papa, para depois se mudar em definitivo para um mosteiro no Vaticano, onde pretende levar uma vida dedicada a reflexão e orações.
Mas a exemplo do que ocorreu há 600 anos, há temores de que a mera co-existência de outro papa pudesse criar dúvidas sobre a legitimidade do pontífice sentado no trono de São Pedro.
Dois respeitados teólogos italianos chegaram a fazer um apelo para que Bento 16 voltasse atrás na sua decisão, alegando que o papa não pode renunciar, e que a escolha de um sucessor seria como eleger um impostor, um antipapa.
É possível que mesmo dentro da Igreja alguém tente explorar teorias como essas no caso de o novo papa resolver reverter várias decisões tomadas por Bento 16 ou querer levar a Igreja para rumos totalmente inesperados.

PRESO ESQUECIDO POR 2 ANOS EM SOLITÁRIA DOS EUA


Stephen Slevin de 59 anos ficou dois anos em confinamento solitário na prisão do Novo México, porque simplesmente foi esquecido lá.


O americano Stephen Slevin foi detido por dirigir embriagado em 2005 e foi mantido em confinamento solitário no Condado de Dona Ana (prisão do Novo México) por 22 meses sem julgamento ou acesso a cuidados de saúde.

Segundo a NBC News, enquanto estava na solitaria, Slevin experimentou as delícias de todo o sistema penitenciário Americano, sem condiçõe de higiene, suas unhas atingiram um comprimento que enrolava em torno de seus pés, e sua pele repleta de fungos devido à incapacidade de utilizar o chuveiro.



Além disso, ele teve que extrair seus próprios dentes de si mesmo.Não era autorizado ir ao dentista por causa da proibição, de acordo com a NTV. Todos os pedidos de ajuda médica  administração e os guardas da prisão ignoravam.

Mas a doença mais terrível que ele "ganhou" enquanto estava sob custódia - um cancro dos pulmões, para não mencionar o seu estado mental. Os médicos dizem que por causa do câncer de viver permanece há mais de um ano.

Slevin disse que continua a ter sérios problemas médicos e está lutando contra o câncer de pulmão.Fora que adquiriu tendências suicidas. Ele foi inocentado de todas as acusações e liberado.



Um júri originalmente lhe concedeu 22 milhões dólares em janeiro de 2013 por violar seus direitos constitucionais.
Agora, pelo seu sofrimento que ele vai receber uma das maiores compensação de prisioneiros dos EUA em sua história - $ 15,5 milhões. No entanto, de acordo com Slevin, não é sobre o dinheiro, sua saúde nunca mais será a mesma. Seu desejo principal era chamar a atenção para as condições desumanas de detenção.

Vídeo:


Cometa pode se chocar com Marte em 2014

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Novas observações do deslocamento do cometa C/2013 A1 mostram que a aproximação do objeto da superfície marciana será muito mais próxima da que foi calculada anteriormente e as chances de impacto contra o Planeta Vermelho já não podem mais ser descartadas.
O cometa C/2013 A1 (Siding Spring) foi descoberto em 3 de janeiro de 2013 pelo astrônomo escocês-australiano Robert H. McNaught, um prolífico observador de cometas e asteroides que tem 74 descobertas de cometas no currículo.
Até pouco tempo, a menor aproximação estimada pelos modelos orbitais era de que o cometa passaria a cerca de 900 mil km da superfície de Marte no dia 19 de outubro de 2014, mas as novas observações permitiram refinar o desenho da orbita.
De acordo com os novos cálculos, o cometa C/2013 A1 poderá chegar a apenas 37 mil km de distância do planeta. A possibilidade de uma aproximação maior entre os dois objetos já havia sido levantada pelo site Apolo11 ao analisar as efemérides divulgadas pelo Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, o JPL.
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Essa grande aproximação provocou grande euforia nos astrônomos amadores e profissionais, mas um pequeno detalhe chamou a atenção do público em geral: a simulação da NASA. É muito difícil avaliar as consequências de uma colisão direta entre o cometa C/2013 A1 e o Planeta Vermelho. Estima-se que o C/2013 A1 tenha entre 10 e 50 km de diâmetro e se move em relação a Marte a uma velocidade de 200 mil km/h. Assim, a energia cinética estimada pode ser comparada a 20 bilhões de megatons de TNT.
Um choque dessa magnitude seria capaz de produzir uma cratera de 520 km de largura por 2 km de profundidade, além de produzir alterações significativas na atmosfera marciana. A pluma de partículas levantadas também poderia encobrir o Sol por um longo período de tempo, diminuindo a temperatura do planeta.
Mesmo que a colisão não aconteça, uma passagem tão próxima também deverá provocar alterações, já que o planeta poderá ser envolvido pela gigantesca coma cometária, estimada em mais de 100 mil quilômetros de diâmetro. Uma sonda da Nasa, batizada de MAVEN, está programada para ser lançada em março de 2013 e entrar na órbita marciana em setembro de 2014. Os dados da sonda ajudarão a monitorar a trajetória do cometa.

Novo acelerador de partículas custará R$ 650 mi

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Nos próximos meses começará em Campinas, interior de São Paulo, as obras para a construção do novo acelerador de partículas brasileiro no LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron). O equipamento de terceira geração foi batizado de Sirius.
O projeto está em fase de finalização. A estimativa é de que o valor total fique em torno de R$ 650 milhões. O investimento será bancado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. O governo de São Paulo contribuiu com a desapropriação de um terreno de 150 mil metros quadrados.
O Sirius é o principal projeto científico desenvolvido no País. A expectativa é de que, quando estiver pronto, em 2016, o acelerador de partículas se transforme em atrativo para renomados cientistas internacionais, o que contribuiria para a troca de conhecimento com os jovens brasileiros.
O diretor do LNLS, Antonio José Roque da Silva, destacou a importância do novo acelerador. “Ao construirmos um equipamento que terá uma das tecnologias mais modernas de todo o mundo, pesquisadores de outros países terão interesse em trazer seus estudos para o Brasil”
Desde 1997, o País tem em funcionamento um acelerador de elétrons de segunda geração no LNLS. “O Sirius será uma terceira geração e possibilitará estudos que no momento não podemos desenvolver. Será um ganho de benefícios para várias áreas”, explica Roque da Silva.
Função do novo acelerador
O Sirius ampliará a capacidade de emissão de radiação com maior brilho proveniente da aceleração de elétrons (luz síncrotron). O equipamento também permitirá elevar a faixa de alcance de raios X duros, o que possibilitará penetrar em estruturas mais espessas.
“O novo acelerador oferecerá condições melhores de estudo”, diz Roque da Silva. “Com a energia mais alta, conseguiremos penetrar em materiais que não conseguimos estudar hoje, como cimento e o aço. Esses resultados permitirão a construção de análises com imagens tridimensionais”.

terça-feira, 12 de março de 2013

Marta Suplicy se diz 'indignada' com eleição de Feliciano para CDHM

A ministra da Cultura Marta Suplicy disse ter ficado "indignada" com a eleição do pastor Marco Antônio Feliciano (PSC - SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM), na semana passada.

 Em uma conferência sobre soft power no Centro Brasileiro Britânico em São Paulo, a ministra falou em "retrocesso" que seria provocado pela eleição do deputado, que causou polêmica com comentários sobre a população negra e sobre os homossexuais no Twitter. "Fiquei indignada porque nós caminhamos para um retrocesso muito grande nos direitos humanos quando uma pessoa com esse histórico de falas contra os direitos humanos é eleita para presidir uma comissão desse nível de importância para a Câmara e para o Brasil", afirmou. Em sua conta de Twitter, em 2011, o pastor chegou a dizer que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição" e que "africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé". 

Classificado como "racista" e "homofóbico" por movimentos sociais, o pastor afirmou ter sido mal interpretado e fala em perseguição e preconceito por ser pastor evangélico. Em entrevista essa semana, o deputado disse que "não se pode medir um homem com 140 caracteres de Twitter" e afirmou que "nunca praticou violência contra quem quer que seja". 'Mancha para o Congresso' "É uma mancha para o Congresso a eleição de alguém com esse perfil para essa posição", disse a ministra da Cultura, conhecida pela defesa dos direitos LGBT. "Quanto mais ele se explica, mais agride às comunidades, mostrando o quão distante ele está da compreensão do que é presidir uma comissão dessa importância." Na segunda-feira, uma carta aberta assinada por lideranças evangélicas pediu a escolha de um novo parlamentar que possa presidir "a CDHM com a isenção esperada". A carta é assinada por líderes religiosos de igrejas como a Presbiteriana, a Batista e a Assembleia de Deus, da qual Marco Feliciano faz parte. 

O pastor foi eleito por 11 votos na CDHM, um a mais do que o necessário para ser eleito. A comissão é formada por 18 parlamentares, mas somente 12 estavam presentes na votação. Momentos antes, deputados do PT e do PSOL deixarão a sessão em protesto. 

O partido de Feliciano conseguiu maior representatividade na CDHM depois que deputados do PMDB, do PSDB e do PP cederam cinco vagas no grupo a parlamentares do PSC. De acordo com a Agência Brasil, parlamentares ligados à defesa dos direitos humanos buscam meios de anular a eleição. Segundo a deputada Erika Kokay (PT-DF), a concessão de vagas deixou o PMDB, o PSDB e o PP sem representação, o que "fere o princípio da proporcionalidade e a vontade do povo ao eleger seus representantes". No último fim de semana, manifestantes realizaram protestos em diversas capitais do país em protesto contra a eleição de Feliciano. 

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2013/03/12/marta-suplicy-se-diz-indignada-com-eleicao-de-feliciano-para-cdhm.jhtm

Peemedebista faz desabafo e revela as insatisfações que motivaram desfiliação da sigla de Zé

Peemedebista faz desabafo e  revela as insatisfações que motivaram desfiliação da sigla de Zé
A poucos dias de oficializar a filiação no PPS na Paraíba, o sindicalista e ex-prefeito do município de Itaporanga, Antônio Porcino Sobrinho concedeu uma entrevista exclusiva ao portal PB Agora e abriu, literalmente, a caixa preta sobre a decisão de abandonar os quadros do PMDB no Estado.

O ex-prefeito – que é presidente da Federação nacional dos frentistas (SP) – já programou, para o dia 16 deste mês de março, o ato de sua filiação aos quadros do PPS, em evento que promete ser de grande movimento política na cidade de Itaporanga.

Conforme o sindicalista, uma das principais razões para deixar o partido de José Maranhão foi à insatisfação com a forma de governar da legenda, que além de não atender os pleitos do ‘povão’, tem alguns deputados que fazem ‘ouvidos de mercador’ para determinados pedidos.

“Não vou falar de José Maranhão, até porque sou amigo pessoal dele, ele sempre foi muito correto comigo, mas o PMDB em si não atende mais aos pleitos do povão e isso foi me martirizando porque eu trabalho para o povão, principalmente do Vale do Piancó que está esquecido. Aqui só aparece político quando é para pedir voto em época de eleição”, desabafou.

Porcino também mirou a artilharia na bancada do partido e criticou a atuação do deputado federal Benjamim Maranhão (PMDB). “Fiz vários pedidos, pedi agilidade na transposição, pedi atenção pelo Valé do Piancó, pedi a instalação de um Instituto Federal na região e ninguém colocou nada em andamento, se tivesse peito tinha colocado em andamento. Falei com Benjamim, ele se comprometeu a fazer, mas até agora nada saiu do papel”, lamentou.

A insatisfação do ex-prefeito, todavia, não se restringe apenas a esfera estadual do PMDB, mas também a todo o âmbito nacional e sobrou até para o vice-presidente da República Michel Temer.

“Estou insatisfeito com essa atuação tímida do partido. Eu fui o primeiro a levantar a bandeira em prol do nome do Michel Temer para compor a chapa da presidente Dilma na disputa pela sucessão presidencial. Nessa época o próprio Temer me agradeceu por eu ter levantado essa bandeira. Ele como presidente da Câmara recebia a nossa categoria, no entanto, agora como vice-presidente nunca me recebeu, nunca tem tempo para ouvir os pleitos dos frentistas e isso realmente me magoou e só agora, quando eu decido sair do PMDB ele me chama para conversar e agora quem não quer mais sou eu”, relatou.

Como sindicalista Porcino lidera uma categoria que tem quase 500 mil sindicalizados em todo o país. “São 440 mil votos que podiam ajudar o PMDB. Não estou dizendo que todos esses sindicalizados vão seguir o mesmo caminho partidário que eu, mas tenho certeza que os coloquei pelo menos na dúvida e tenho certeza que pelo menos 10% destes comungarão com a minha decisão, pois estamos em prol de uma mesma luta”, destacou.

2014

Ratificando o que já havia dito em 2010, Porcino se prepara para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa da Paraíba com o objetivo de atender os pleitos do Vale do Piancó. O sindicalista ainda acrescenta que não entra na disputa para benefício próprio e sim para benefício da região, que carece de atenção.

“Eu já tenho meu patrimônio, tenho minha vida estabilizada e não estou na política para ser mais um e sim para fazer a diferença em prol do Vale do Piancó. Aqui só aparecem políticos em época de eleição, tempo depois todos somem e só reaparecem quando é para pedir mais votos”, finalizou.

AÇÃO

Porcino tem agendado para o mês de março uma reunião no Ministério da Educação que deverá inserir o frentista como um agente da cultura, requalificando a categoria que atende a todos os públicos diariamente em todos os municípios do país.

PERFIL

Antônio Porcino Sobrinho – que é presidente da Federação Nacional dos Frentistas – milita na política Paraíba, efetivamente, desde o ano de 2002, quando ingressou nas hostes do PMDB pelas mãos do ex-governador José Maranhão, de quem foi suplente de Senador, a partir de 2003, e por quem diz ter o máximo de respeito e consideração.

Tendo como principal base político-eleitoral o Vale do Piancó, o sindicalista montou seu ‘QG’ na cidade de Itaporanga, por aqueles tempos, e chegou a ser eleito vice-prefeito e prefeito do município, em processos em que concorreu com expressivas lideranças da política local, sempre logrando êxito.


Com toda essa trajetória, ele se prepara, a partir de agora, para disputar uma das 36 cadeiras da Assembléia Legislativa da Paraíba, no pleito de 2014, a despeito de insistentes apelos de amigos e correligionários para que concorra à deputação federal, ocupando o vácuo deixado pelo ex-governador Wilson Braga (PEN).

Márcia Dias 

PB: Dom Delson avalia chance de brasileiro ser eleito Papa

PB: Dom Delson avalia chance de brasileiro ser eleito Papa
Dom Delson diz que Conclave marca novo tempo e afirma que Dom Odilo Scherer tem chance de ser eleito Papa

Quando a fumaça de cor branca sair pela chaminé no teto da Capela Sistina, em Roma, será que teremos a indicação de que há um papa brasileiro eleito? No dia de abertura do Conclave, Reunião de cardeais escolherá novo Papa, sucessor de Bento XV, os bispos que integram a CNBB Regional Nordeste II, vivem a expectativa desse momento na história da igreja Católica.


O bispo Diocesano de Campina Grande Dom Manoel Delson Pedreira, afirmou em entrevista ao PBAgora que está torcendo pela eleição de um Papa brasileiro. Segundo ele, cinco cardeais brasileiros são candidatos a ocupar o posto de Papa e tem chances de ser eleito. "Mas acreditamos na providência Divina. Será eleito o que for melhor para conduzir a igreja de Jesus Cristo no mundo", disse o bispo.

Ele disse que o Conclave é normal na vida da igreja mais sempre é marcado com expectativa. Para ele, a igreja aguarda com muita alegria e esperança renovada a escolha no novo Papa. “Estamos dispostos a acolher e a obedecer o novo Papa que será eleito” disse.


Particularmente, Dom Manoel Delson não esconde a torcida por um Papa brasileiro. Segundo ele, Odilo Scherer tem muita chance de ser eleito. "Mais todos os cardeais com menos de 80 anos são candidatos e podem votar na escolha do novo Papa, mas sabemos que depende do Espírito Santo. Por isso, vamos rezar muito para que seja nomeado o melhor cardeal", afirmou.

Dom Delson disse que defende um papa mais jovem com mais disposição, visto que Bento XVI renunciou por conta de problemas de saúde. Para Dom Manoel Delson, a renúncia de Bento XVI, que foi oficializada no último dia 28 de fevereiro foi uma decisão “corajosa, sábia e humilde.


O arcebispo da arquidiocese de Natal Dom Jaime Vieira Rocha, também torce pela escolha de um Papa brasileiro mais acha difícil um cardeal do Brasil ser eleito. Mais uma torcida nacional do que uma chance real, um Papa brasileiro é visto com ressalvas pelo Arcebispo da capital potiguar. “A possibilidade está no simples fato de termos quatro cardeais entre os 117 do Conclave. Nem todos os países têm integrantes no Colégio Cardinalício. Por conseguinte, podemos dizer que não é impossível. Mas eu, particularmente, não acredito nisso” – mesmo com a ascensão de outras religiões, como a Evangélica, o Brasil é a maior nação católica do mundo; entre 1960 e 2010, a participação sofreu uma queda de 93,1% para 64,6%.

Dom Jaime também revelou que a igreja vive com muita expectativa esse novo momento de sua história. Como tudo que envolve a religião com o maior número de adeptos no mundo, a renúncia do Papa, a primeira nos últimos seis séculos, gerou uma onda de boatos que incluem, aqui no Brasil, uma possível opção por um substituto brasileiro.


O Bispo de Palmares Dom Genival Saraiva também não esconde a expectativa pela escolha do Papa. Dom Genival que na última sexta-feira esteve em Campina Grande onde presidiu a missa de ordenação de padre Jeferson de Lima Costa, realizada na igreja do Rosário, pediu aos católicos para rezarem essa semana. Para ele, os fieis devem estar em comunhão com o Conclave.


O conclave teve início nesta terça-feira com uma missa para eleger o novo papa ("Pro eligendo Romano Pontífice") celebrada na Basílica de São Pedre. Os cardeais eleitores ingressarão na Capela Sistina à tarde. O Brasil está no Conclave com cinco cardeais. São candidatos a ocupar o posto - dom Raymundo Damasceno, atual arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Cláudio Hummes, de 78 anos, arcebispo emérito de São Paulo, Odilo Scherer, de 63 anos, atual cardeal arcebispo de São Paulo, dom João Braz de Aviz, de 66 anos, que mora em Roma e é prefeito das congregações dos religiosos em Roma, e dom Geraldo Majella Agnelo, de 79 anos, atual arcebispo emérito de Salvador (BA).


A escolha do novo pontífice será realizada por 115 cardeais --todos já estão no Vaticano, inclusive os cinco brasileiros que participarão da votação. Durante o conclave, os cardeais deverão ficar isolados. Não deverão receber informações externas nem acompanhar os noticiários.

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