Adolescente de 16 anos está desaparecida desde 19 de setembro.
Dois delegados investigam o caso da estudante Ana Alice Macedo Valentin.
Dois delegados estão responsáveis pelas investigações sobre o desaparecimento da estudante Ana Alice Macedo Valentin, de 16 anos, no município de Queimadas, no Agreste da Paraíba. O delegado Erissandro Pinto, disse que foi instaurado inquérito e que cerca de dez pessoas já prestaram depoimento na delegacia da cidade. A estudante desapareceu no dia 19 de setembro quando caminhava para casa na volta da escola.
Ana Alice estuda em Boqueirão, cidade que fica a 30 km de Queimadas. Na última vez em que foi vista, segundo a família, a menina retornava da escola. Um motorista havia deixado a estudante em Queimadas. A mãe da garota disse que Ana Alice gastaria em média 30 minutos do ponto que foi deixada até sua casa. Ela ficou preocupada com a demora, mas achou que a adolescente havia ido estudar na casa de uma amiga. “Eu só fui na polícia na quinta-feira (21 de setembro), porque achei que ela tinha ido estudar na casa de uma amiga. Ela ficou doente e faltou muitas aulas”, disse Agineide Pereira de Macedo, mãe da adolescente.
A delegada Alba Tânia, de Crimes Contra Infância, também auxilia no caso. Ela disse que caso as pessoas tenham informações sobre o paradeiro de Ana Alice, podem informar para polícia através do 197 (Disque-Denúncia). Desde o início das investigações os delegados lamentaram o fato de pessoas estarem ligando para família da estudante dando informações falsas sobre o desaparecimento. “Isso atrapalha muito nas investigações”, disse o delegado Erissandro Pinto.O delegado responsável pelo caso, Erissandro Pinto, disse que a polícia trabalha com duas linhas de investigação. “Uma delas é a hipótese criminal, e nessa há diversas possibilidades. Já a outra possibilidade é que ela tenha fugido”, explicou o delegado que já ouviu os depoimentos de amigas, ex-namorados, professores, familiares e até de suspeitos no desaparecimento. Para não atrapalhar nas investigações, o delegado informou que não poderia dar mais detalhes sobre o caso, mas adiantou que o crime não tem relação alguma com o estupro coletivo que ocorreu no dia 12 de fevereiro em Queimadas, como havia sido especulado na cidade.
A mãe da adolescente contou que já recebeu informações de que a menina havia sido encontrada em Aroeiras. Depois recebeu mais uma ligação dizendo que ela havia sido vista em Cabaceiras. A polícia descartou as duas informações ao perceber que eram falsas.
Agineide é vice-presidente do sindicato dos trabalhadores rurais e suspeita que o sumiço da filha tenha relação com suas atividades no sindicato. “Trabalho bastante com os casos de violência contra a mulher”, disse a mãe, que não descarta nenhuma das possibilidades.
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