Briggida foi encontrada morta no próprio apartamento em 19 de junho.
Único suspeito do crime é Gilberto Stuckert, ex-companheiro de Briggida.
Após dois meses, a família de Briggida Rosely de Azevedo Lourenço, de 28 anos, lamenta a morte da professora universitária. “Infelizmente minha filha não está mais. Para mim tanto faz. O meu dia a dia é péssimo”, disse Roselma Azevedo, mãe de Briggida.
No dia 19 de agosto, a professora do curso de Arquivologia da Universidade Estadual da Paraíba, foi encontrada morta dentro do próprio a apartamento no bairro Bancários em João Pessoa. Ela foi achada por vizinhos com sinais de estrangulamento. O inquérito foi concluído no início de julho e a polícia aponta o ex-companheiro da vítima, Gilberto Lyra Stuckert Neto, como único suspeito do crime. Ele não foi encontrado pela polícia desde o dia do crime.
Após o crime, o suspeito ligou para a mãe da vítima. “Ele estava chorando e disse que tinha feito uma besteira. Ele disse que ia se matar”, Roselma Azevedo ainda pediu para ele que não fizesse isso e perguntou pela filha. “Ele disse que ela estava trancada no apartamento”, disse Roselma que chegando no local encontrou a filha morta."Cada dia que passa a gente fica mais triste ainda em saber que ele está foragido e clama por justiça", explicou Joselito Ícaro, irmão de Briggida. De acordo com Roselma Azevedo, mãe da professora, o casal estava separado há pouco mais de um mês. A suspeita é que inconformado com o fim do relacionamento de 9 anos, Gilberto Stuckert que estava morando em Brasília, retornou para João Pessoa para tentar uma reconciliação.
Em entrevista concedida no dia 21 de junho à reportagem da TV Cabo Branco, o pai do suspeito, o fotógrafo e professor Gilberto Stuckert Filho, disse que o filho deveria se entregar para responder na justiça por seus atos. "Eu não sou disso, tenho até uma história nesta cidade. Eu sou homem conhecido na cidade, sou um escritor e tenho três livros lançados sobre a história da Paraíba. Ele muito me ajudou. Meu pai e meu avô, a gente tem uma história nessa cidade. Nós não somos pessoas de má índole”, desabafou.
O pai contou ainda que a família passa por momentos difíceis e que não estava conseguindo fazer contato com Gilberto. “Não estou conseguindo ter contato com ele. Não sei onde ele está e isso preocupa demais a gente. A mãe dele está arrasada, a gente está à base de comprimidos. É uma situação que eu nunca passei".
O G1 tentou entrar em contato, nesta segunda-feira (20), com o delegado titular da Homicídios, mas as ligações não foram atendidas.
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