Desaparecidos
desde a noite da última quinta-feira, os namorados Diogo Moreira
Quadros, de 23 anos, e Verônica Souza de Leão, de 21, foram encontrados
mortos ontem de manhã, dentro do carro do rapaz, na garagem da casa onde
eles morariam após o casamento, no bairro da Covanca, em São Gonçalo.
(...)
De
manhã, no entanto, o delegado Henrique Viana, da 73ª DP (Neves), até
então responsável pela investigação, foi categórico ao afirmar que o
casal havia morrido por asfixia provocada por gás carbônico. "Eles
começaram a namorar no carro, com o ar-condicionado ligado, e
desmaiaram. Não houve crime passional ou qualquer outro. Foi uma
fatalidade", decretou Viana, que depois foi afastado do caso pela chefe
de Polícia Civil, Martha Rocha.
Avô
de Verônica, Cacildo Helião descartou que o casal tenha sido vítima de
algum tipo de vingança. Para ele, foi mesmo uma fatalidade. "Eles eram apaixonadíssimos, bem resolvidos, não tinham inimigos nem se misturavam com a bandidagem. O noivado seria no dia do meu aniversário, dia 24 agora. Morreram fazendo o que todo mundo gosta de fazer. Mas por que fazer num carro todo fechado?", lamentou Helião.
***
É Helião, aposto que na sua época aquela Variant Azul Royal já balançou um bocado na calada da noite.
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