DUBAI, 1 Set (Reuters) - O Irã tomará medidas se os Estados Unidos cometerem um ato de "estupidez" e atacarem a Síria teria dito no sábado uma autoridade militar do Irã, porém mais tarde os comentários desapareceram do site da agência de notícias ligada ao governo.
O Irã tem apoiado firmemente o presidente sírio Bashar al-Assad na sua tentativa de abafar um levante que, tanto Teerã quanto Damasco, entendem como sendo uma guerra por procuração de Israel e dos países do Ocidente, para aumentar a sua influência no Oriente Médio.
"Se os EUA atacarem a Síria, o Irã, junto com os aliados da Síria, tomará medidas, que seria um fiasco para os EUA", teria dito Mohammad Ali Assoudi, o representante de cultura e propaganda da Corporação Militar Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC).
Os comentários de Assoudi foram divulgados inicialmente pela agência de notícias ligada ao governo, a Young Journalists Club, mas depois foram aparentemente retirados do site do grupo. Os comentários foram publicados por sites de notícias iranianos, incluindo o do jornal iraniano Jam-e Jam e pelo site de língua persa da BBC.
Autoridades iranianas não estavam disponíveis para comentar a notícia.
Assoudi não especificou exatamente que medidas seriam tomadas pelo Irã, mas disse que os aliados da Síria colocariam em ação seu pacto militar conjunto no caso de um ataque dos EUA.
"Em caso de uma estupidez americana e de um ataque militar deste país contra a Síria, o pacto militar conjunto dos aliados da Síria seria ativado", disse Assoudi.
Irã e Síria assinaram um pacto de defesa mútua em 2006, mas pouco se sabe sobre ele ou se existem outros signatários.
A República Islâmica considera o governo de Assad, assim como o grupo libanês de militantes xiitas Hezbollah, como parte do "eixo de resistência" contra a influência dos EUA e de Israel no Oriente Médio.
Mas enquanto a Turquia, os países árabes do Golfo e os países ocidentais admitem ter dado ajuda não armamentista aos rebeldes sírios, não há muita vontade em Washington, especialmente em um ano de eleição, de fazer uma intervenção direta na Síria. Sem a liderança dos EUA, seus aliados parecem não estar dispostos a fazê-lo sozinhos.
O Irã acusa as potências ocidentais e os países da região de apoiar e armar os rebeldes, enquanto os rebeldes acusam o Irã de enviar combatentes do IRGC para ajudar Assad a esmagar o levante.
"Com a cooperação do Qatar, Turquia e Arábia Saudita, os EUA têm o objetivo de dar um golpe contra a Síria e fazer preparativos para a queda do governo sírio", disse Assoudi.
(Por Yeganeh Torbati)
O Irã tem apoiado firmemente o presidente sírio Bashar al-Assad na sua tentativa de abafar um levante que, tanto Teerã quanto Damasco, entendem como sendo uma guerra por procuração de Israel e dos países do Ocidente, para aumentar a sua influência no Oriente Médio.
"Se os EUA atacarem a Síria, o Irã, junto com os aliados da Síria, tomará medidas, que seria um fiasco para os EUA", teria dito Mohammad Ali Assoudi, o representante de cultura e propaganda da Corporação Militar Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC).
Os comentários de Assoudi foram divulgados inicialmente pela agência de notícias ligada ao governo, a Young Journalists Club, mas depois foram aparentemente retirados do site do grupo. Os comentários foram publicados por sites de notícias iranianos, incluindo o do jornal iraniano Jam-e Jam e pelo site de língua persa da BBC.
Autoridades iranianas não estavam disponíveis para comentar a notícia.
Assoudi não especificou exatamente que medidas seriam tomadas pelo Irã, mas disse que os aliados da Síria colocariam em ação seu pacto militar conjunto no caso de um ataque dos EUA.
"Em caso de uma estupidez americana e de um ataque militar deste país contra a Síria, o pacto militar conjunto dos aliados da Síria seria ativado", disse Assoudi.
Irã e Síria assinaram um pacto de defesa mútua em 2006, mas pouco se sabe sobre ele ou se existem outros signatários.
A República Islâmica considera o governo de Assad, assim como o grupo libanês de militantes xiitas Hezbollah, como parte do "eixo de resistência" contra a influência dos EUA e de Israel no Oriente Médio.
Mas enquanto a Turquia, os países árabes do Golfo e os países ocidentais admitem ter dado ajuda não armamentista aos rebeldes sírios, não há muita vontade em Washington, especialmente em um ano de eleição, de fazer uma intervenção direta na Síria. Sem a liderança dos EUA, seus aliados parecem não estar dispostos a fazê-lo sozinhos.
O Irã acusa as potências ocidentais e os países da região de apoiar e armar os rebeldes, enquanto os rebeldes acusam o Irã de enviar combatentes do IRGC para ajudar Assad a esmagar o levante.
"Com a cooperação do Qatar, Turquia e Arábia Saudita, os EUA têm o objetivo de dar um golpe contra a Síria e fazer preparativos para a queda do governo sírio", disse Assoudi.
(Por Yeganeh Torbati)
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