Único indivíduo conhecido da espécie vivo está em um fragmento de floresta na área urbana de Manaus. Crédito: Mário Henrique Terra Araújo
A descoberta de uma nova espécie de planta foi apresentada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) no final de julho. A Pradosia lahoziana Terra-Araujo pertence a um gênero de árvores conhecidas popularmente como casca-doce, usadas para fazer chá calmante.
Parente do abiu, tem uma característica que a diferencia do grupo. Os frutos da P. lahoziana possuem cerca de quatro centímetros de comprimento. Ela é uma parente do abiu, mas tem uma característica que a diferencia do grupo. Além de frutos que ocorrem no tronco, possui escamas nas folhas. Em outras espécies, ocorre apenas uma destas características, nunca as duas ao mesmo tempo.
Depois de encontrar a amostra ainda sem identificação no Jardim Botânico de Nova Iorque, o pesquisador Mário Henrique Araújo descobriu que a mesma planta fazia parte do grupo de espécies indeterminadas de outras coleções, como a do próprio Inpa. Mas ele ainda precisava encontrar um exemplar vivo, e conseguiu. O nome escolhido (lahoziana) é uma homenagem ao pesquisador José Eduardo Lahoz, que por muitos anos trabalhou no Instituto e colaborou para a identificação de várias plantas.
A única árvore registrada da espécie está em um pequeno fragmento no campus do Instituto de Ensino Superior do Amazonas, em Manaus. É a mesma área onde as amostras encontradas nas coleções foram colhidas, em 1973. “O que a gente tem que olhar agora é a preservação. Existe apenas um exemplar vivo, em um fragmento”, afirma Mário. Isto é argumento para preservar este remanescente de floresta urbano.
Outras duas espécies deste gênero já foram descobertas, uma na Mata Atlântica e outra em Natal (RN), mas estes estudos ainda aguardam publicação. Amostras da planta, agora identificada, foram encaminhadas para Belém, Nova Iorque e Jardim Botânico do Missouri (EUA). Ela recebeu o registro número 240 mil do herbário do Inpa.
Parente do abiu, tem uma característica que a diferencia do grupo. Os frutos da P. lahoziana possuem cerca de quatro centímetros de comprimento. Ela é uma parente do abiu, mas tem uma característica que a diferencia do grupo. Além de frutos que ocorrem no tronco, possui escamas nas folhas. Em outras espécies, ocorre apenas uma destas características, nunca as duas ao mesmo tempo.
Depois de encontrar a amostra ainda sem identificação no Jardim Botânico de Nova Iorque, o pesquisador Mário Henrique Araújo descobriu que a mesma planta fazia parte do grupo de espécies indeterminadas de outras coleções, como a do próprio Inpa. Mas ele ainda precisava encontrar um exemplar vivo, e conseguiu. O nome escolhido (lahoziana) é uma homenagem ao pesquisador José Eduardo Lahoz, que por muitos anos trabalhou no Instituto e colaborou para a identificação de várias plantas.
A única árvore registrada da espécie está em um pequeno fragmento no campus do Instituto de Ensino Superior do Amazonas, em Manaus. É a mesma área onde as amostras encontradas nas coleções foram colhidas, em 1973. “O que a gente tem que olhar agora é a preservação. Existe apenas um exemplar vivo, em um fragmento”, afirma Mário. Isto é argumento para preservar este remanescente de floresta urbano.
Outras duas espécies deste gênero já foram descobertas, uma na Mata Atlântica e outra em Natal (RN), mas estes estudos ainda aguardam publicação. Amostras da planta, agora identificada, foram encaminhadas para Belém, Nova Iorque e Jardim Botânico do Missouri (EUA). Ela recebeu o registro número 240 mil do herbário do Inpa.
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