Kadhafi em diversos momentos de sua extravagante trajetória
O coronel líbio Muammar Kadhafi ficou no poder por 42 anos – o período mais longo já ocupado por um ditador na África e no mundo árabe. Aos 68 anos, ele foi morto em um ataque a um comboio em fuga, nas imediações da cidade de Sirte, o último foco de resistência de seus aliados.
Nascido no deserto, perto da cidade onde foi morto, o líbio chegou ao poder aos 27 anos de idade, com um golpe de Estado sobre o rei Idris. Ele era conhecido pelas roupas e hábitos extravagantes, como o uso de guarda-costas do sexo feminino. Invadido pelos rebeldes, seu complexo residencial tinha lembranças e fotos da ex-secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice.
Kadhafi tinha como ídolo o nacionalista árabe Gamal Abdel Nasse. Antes do golpe de Estado, recebeu treinamento militar no Reino Unido. Na definição do ex-presidente americano Ronald Reagan, o coronel era um “cachorro louco”.
O ex-ditador tentou unir o mundo árabe e, depois de fracassar, a África. Habilidoso político, assumiu a autoria de atentados contra o Ocidente e começou a sofrer no fim dos anos 90 com as sanções impostas pelos Estados Unidos.
Os protestos contra o regime ditatorial começaram na Líbia em fevereiro, depois de já terem atingido o Egito e a Tunísia. Com a morte de seis mil rebeldes na repressão às manifestações, o Conselho de Segurança da ONU autorizou em março uma intervenção militar no país, ao qual já haviam sido impostas sanções mais rigorosas. As operações foram assumidas pela Otan.
Com a ajuda das tropas internacionais, os rebeldes tomaram o controle da capital líbia, Trípoli, em agosto. O complexo de Kadhafi foi bombardeado, mas ele não foi capturado. Familiares do ditador saíram do país, mas ele manteve a resistência. Recentemente, pedia em mensagens de áudio que a população saísse às ruas para ajudá-lo a retomar o poder.
Na América Latina, Kadhafi tinha defensores como o ex-presidente cubano Fidel Castro e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que condenavam a intervenção da Otan na Líbia.
Nascido no deserto, perto da cidade onde foi morto, o líbio chegou ao poder aos 27 anos de idade, com um golpe de Estado sobre o rei Idris. Ele era conhecido pelas roupas e hábitos extravagantes, como o uso de guarda-costas do sexo feminino. Invadido pelos rebeldes, seu complexo residencial tinha lembranças e fotos da ex-secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice.
Kadhafi tinha como ídolo o nacionalista árabe Gamal Abdel Nasse. Antes do golpe de Estado, recebeu treinamento militar no Reino Unido. Na definição do ex-presidente americano Ronald Reagan, o coronel era um “cachorro louco”.
O ex-ditador tentou unir o mundo árabe e, depois de fracassar, a África. Habilidoso político, assumiu a autoria de atentados contra o Ocidente e começou a sofrer no fim dos anos 90 com as sanções impostas pelos Estados Unidos.
Os protestos contra o regime ditatorial começaram na Líbia em fevereiro, depois de já terem atingido o Egito e a Tunísia. Com a morte de seis mil rebeldes na repressão às manifestações, o Conselho de Segurança da ONU autorizou em março uma intervenção militar no país, ao qual já haviam sido impostas sanções mais rigorosas. As operações foram assumidas pela Otan.
Com a ajuda das tropas internacionais, os rebeldes tomaram o controle da capital líbia, Trípoli, em agosto. O complexo de Kadhafi foi bombardeado, mas ele não foi capturado. Familiares do ditador saíram do país, mas ele manteve a resistência. Recentemente, pedia em mensagens de áudio que a população saísse às ruas para ajudá-lo a retomar o poder.
Na América Latina, Kadhafi tinha defensores como o ex-presidente cubano Fidel Castro e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que condenavam a intervenção da Otan na Líbia.
Da Redação
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