À menos que você queira que a vida na Terra acabe, é bom torcer para dois astros não colidirem em nossa galáxia, a Via Láctea. Se duas estrelas se chocarem, por exemplo, esse choque produziria radiação gama em intensidade suficiente para aniquilar as formas de vida complexas aqui na Terra. Pelo menos é o que diz essa teoria nadaamigável de astrônomos norte-americanos.
A pesquisa foi realizada por cientistas na Universidade Washburn, no Kansas e será apresentado em um congresso nos próximos dias. Segundo a teoria, esse choque de estrelas ocorre a cada 100 milhões de anos, e não precisa ser uma colisão destruidora, basta um pequeno atrito entre os dois astros.
Esse pequeno choque seria suficiente para dar origem à uma explosão radioativa de grande alcance no universo. Se essa explosão acontecer dentro da nossa galáxia, praticamente todos os astros presentes nela sentiriam o impacto e a extinção da vida na Terra dependeria do tipo de onda gama gerado na explosão e sua intensidade quando fossemos atingidos. A radiação gama mais destrutiva, nesse caso, seria a de ondas curtas e maior frequência. Se nosso planeta fosse atingido por uma dessas cargas (que tem duração de menos de um segundo, mas com efeitos devastadores), provavelmente a camada de ozônio (que nos protege da radiação solar) seria eliminada por completa imediatamente.
Sem a camada de ozônio, os seres vivos terrestres ficariam expostos às mudanças químicas acima de nós. Pesquisadores explicam que haveria uma grande quantidade de oxigênio e nitrogênio livres pela atmosfera. Com a intensa liberação do ozônio, toneladas de óxido nitroso (N2O) se formariam sobre nós, criando uma camada que não nos protegeria de nada. Então estaríamos expostos aos raio ultravioleta vindos do Sol.
Se a teoria estiver correta, nosso planeta já passou por diversos eventos desse tipo, ao londo de sua história de mais de 4 bilhões de anos. Por isso, pesquisadores dizem que será preciso analisar fósseis e outras evidências para prever o que aconteceria caso fossemos atingidos continuamente pelos raios ultravioletas, o que eliminaria as condições básicas para a sobrevivência dos seres vivos.
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