Rosinha é um dos prefeitos que ainda se mantém no poder por liminar do TRE-RJFaltando um ano para as eleições, 274 dos 5.563 prefeitos eleitos nas últimas eleições municipais já foram cassados, o que representa 4,9%. A expectativa é que a marca ultrapasse, até dezembro, a do período do mandato anterior, quando 296 gestores foram tiveram o seu governo encerrado mais cedo, aponta o levantamento promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).
O estado do Piauí foi o campeão, com 50 cassados, seguido por Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso. Parte dos políticos que perderam o mandato e ficaram inelegíveis ainda se mantém nas prefeituras por uma sucessão de decisões judiciais, sendo a maioria dos casos motivados por improbidade administrativa, 38,1%, destes 36,9% por infrações à legislação eleitoral.
"Há uma combinação de despreparo com mau uso do dinheiro público. Profissionais com o perfil de gestores fogem da política porque a população tem uma imagem ruim dos políticos. Pessoas despreparadas que se elegem acabam formando equipes de trabalho fracas, com indicações políticas e pessoais, sem critério técnico", afirmou ao jornal "O Globo" João Paulo Peixoto, professor de Ciência Política da Universidade de Brasília (UNB).
Já o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, faz uma previsão pessimista: "A tendência é aumentar o número de cassações até 2012. Nem sempre um bom profissional de mercado consegue ser um bom prefeito. O despreparo para a função é grande. A fiscalização também aumentou, e a imprensa tem colaborado com o monitoramento".







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